sábado, 23 de agosto de 2008

devil fire


it seemed The world was divided into good and Bad people. the good ones Slept better, while the bad Ones seemed to enjoy the waking Hours much more.
woody allen

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

i Am away

Esao Andrews
when it is not in our Power to determine what it True, we ought to Follow what is Most probable (Rene Descartes)

sábado, 16 de agosto de 2008

Gosto e gosto Muito!

óculos borboleta . Prada

At Night On The High Seas

Mark Ryden


at night, when the Sea cradles me,
and the pale Star gleam.
lies down on its broad waves,
then I free Myself wholly,
from all activity and all the Love
and stand silent and Breathe purely,
alone, alone Cradled by the sea
that lies there, cold and Silent, with a thousand lights.
then I have to think of my friends,
and my gaze Sinks into their gazes,
and I ask each one, silent, alone:
"are you still mine?
is my sorrow a sorrow to you, my Death a Death?
do you feel from my love, my grief,
just a Breath, just an echo?"
and the sea Peacefully gazes back, silent,
and smiles: no.
and no greeting and now answer comes from Anywhere.

Hermann Hesse

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Raivas e Resignações

Ao indivíduo acostumado ao íntimo das profundidades, o "mistério" não intimida; não fala dele e não sabe o que seja: vive-o... A realidade em que se move não comporta outra: não tem uma zona inferior nem um além: está abaixo de tudo e para além de tudo. Farto de transcendência, superior às operações do espírito e às servidões que se lhe associam, repousa na sua curiosidade inexaurível... Nem a religião nem a metafísica o intrigam: o que poderia sondar ele que se encontra já em pleno insondável? Cumulado, está-o sem dúvida; mas ignora se continua a existir. Afirmamo-nos na medida em que, por trás de uma realidade dada, perseguimos uma outra e em que, para além do próprio absoluto, continuamos à procura. A teologia detém-se em Deus? De maneira nenhuma. Quer remontar mais alto, tal como a metafísica que, ao mesmo tempo que investiga a essência, não se digna fixar-se nela. Uma e outra temem ancorar num princípio último; passam de segredo em segredo; incensam o inexplicável e abusam dele sem pudor. O mistério, que oferenda! Mas que maldição pensar tê-lo atingido, imaginar que o conhecemos e que poderemos residir nele! Já não há que procurar: aí está ele, ao alcance da mão. Da mão de um morto.
Emil Cioran