quinta-feira, 9 de setembro de 2010

algures na minha memória

brincando

às partidas e às chegadas.
Acho que nunca senti verdadeiramente uma partida. Penso (e desejo) sempre secretamente que aquela pessoa que está a ir, não vai para ficar, mas vai sempre para voltar. Quando, na realidade , este pensamento é ridículo porque na maior parte das vezes não há motivo para o fazer.
E o destino é quase sempre o mesmo: o contacto vai-se dissipando até se tornar quase nulo. E não é por nada. Apenas porque sim e porque a vida é traiçoeira. Talvez porque chega outra pessoa e partem mais duas. Mais duas que continuam a significar alguma coisa, que nos fazem reviver momentos com um sorriso nos lábios. E, como numa espécie de dança sem sentido, deixamos "perder" pessoas -apenas porque sim- que um dia foram amigas, ou apenas colegas de gargalhadas ou pura e simplesmente conhecidos com quem gostamos de falar acerca da estupidez e do imbroglio mal organizado em que este país está ou esteve ou de certeza estará daqui a muitos muitos anos. Em apenas 26 anos já são algumas as pessoas que fui "perdendo", das quais algumas ainda tenho possibilidade de contactar (então e porque é que as vais "perdendo"? - Apenas porque sim, lá está...- ) , outras só com muitos pozinhos mágicos irei conseguir re-encontrar. A essas, deixo aqui uma homenagem.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

acabei de comer a fatia de viennetta que era para o Ad.



segunda-feira, 6 de setembro de 2010

hipocrisia

que vá pa puta que pariu (eu juro que concretizei um sonho. mas isto não vai ficar por aqui... esta é oficialmente a primeira asneira -de algumas, vá- deste blog), quem se considera o maior apenas por dar conselhos sábios a alguém que está num mau momento da vida. Antes que os ânimos se exaltem, passo a explicar. Quando alguém está na treta (ou m*, para quem não percebeu), há sempre alguém que decide ser a voz da sabedoria e fazer um discurso profundíssimo acerca daquilo que a pessoa em questão devia ter feito, não devia ter feito, deverá ou não fazer de futuro, devia ou não estar a sentir com, na maior parte da vezes, um GRANDE conhecimento de causa. Ora, tudo isto parece muito interessante se não pensarmos que a sabedoria não tira ninguém da merda. E viver a vida do outro é tarefa que todos nós fazemos de forma absolutamente exemplar. É perfeitamente compreensível, e nada dificil de perceber, que sentir que se dizem umas quantas frases-de-vida (que se calhar nem se acredita) que soam bastante bem, sabe como moranguinho maduro salpicado com chantili fofo. Mas estar presente para mais do que isso -para quando a pessoa está bem, por exemplo, e ficar feliz com isso -, ou para tentar que a pessoa fique pelo menos melhor, e não utilizar isso para se engrandecer, já é diferente...
Mas isto... isto é para pessoas verdadeiramente felizes, calma lá!

aqui não se aprende nada

Cheguei à conclusão que não tenho vida suficiente para ter um blog.

Ou pelo menos um blog deste género.

Ou um blog ponto.

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Falar-vos (se é que ainda vem cá alguém) das andanças do meu projecto,(...), faria posts enormes com finais sempre muito pouco felizes (vá, de vez em quando a coisa ainda vai andando, mas é tão raro que deprimia sempre que abria o blog e percebia o quão devagar esta coisa se faz) - (isto de dizer/escrever tantas vezes a palavra coisa tem um significado altamente profundo, por favor não confundir com a falta de vocabulário).
Falar da minha vida social, iria também deprimir ao perceber que sempre que saiu de casa bebo uns copos a mais (isto de ser franganita tem destas coisas: bebem-se 2 imperiazitas e fica-se logo coise) - (sinto-me mesmo estúpida quando me desculpo).
Escrever sobre os meus amigos, iria ainda chorar mais ao perceber que todos estão nas ondas dos casamentos (ou coisas)/filhotes/casas e demais bens materiais, enquanto eu me fico pelo doutoramento/nada no bolso/muitos menos neurónios e uma entrada garantida para os AAs.

O meu enriquecimento cultural actual é tão escasso que um bebé de 3 meses me superava facilmente num concursozito tipo "sabe mais do que um bébé que nasceu e viveu os seus primeiros meses de vida numa ilha deserta?"
O resto que, by the way, até corre benzinho é demasiadamente privado para expôr num espaço público tão absolutamente frequentado como é este blog (gargalhadas ruidosas).

Assim, provavelmente o melhor é terminar com este blog. Right?

Ou será mudar de vida?


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