Don Diègue et le comte de Gormas ont décidé d’unir leurs enfants Rodrigue et Chimène qui s’aiment. Mais le comte, jaloux de se voir préférer le vieux don Diègue pour le poste de précepteur du prince, donne un soufflet à son rival. Don Diègue, affaibli par l’âge et trop vieux pour se venger par lui même, remet sa vengeance entre les mains de son fils Rodrigue qui, déchiré entre son amour et son devoir, finit par écouter la voix du sang et tue en duel le père de Chimène. Chimène essaie de renier son amour et le cache au roi, à qui elle demande la tête de Rodrigue. Mais l’attaque du royaume par les Maures donne à Rodrigue l’occasion de prouver sa valeur et d’obtenir le pardon du roi. Plus que jamais amoureuse de Rodrigue devenu un héros national, Chimène reste sur sa position et obtient du roi un duel entre don Sanche qui l'aime aussi et Rodrigue. Elle promet d’épouser le vainqueur. Rodrigue victorieux reçoit du roi la main de Chimène : le mariage sera célébré dans un délai d’un an.
(retirado de wikipedia: http://wikipedia.org/)
Quase a encerrar o 25º Festival de Teatro de Almada, Le Cid passou pelo Teatro Dona Maria II nos passados dias 16 e 17 Julho.
Escrita por Pierre Corneille em 1636 e encenada por Alain Olivier, Le Cid ontem fez jus à sua fama de "estar “condenada” a tornar-se numa das peças mais importantes da história do teatro", aquando da sua estreia.
Com uma valorosa componente lírica e estética deslumbrante, esta peça de Corneille possui uma evolução de dramatismo cénico e variação trágico/cómico d´uma enorme inteligência!
Ao sair do espectaculo percebi que nem todos os espectadores tiveram opiniões positivas (ou pelo menos com esta intensidade). As maiores críticas relacionaram-se com a imperceptibilidade da peça e o facto de não ter intervalo. A peça é bastante fiel ao texto original, portanto estamos a referirmo-nos ao francês do séc. XVII. E mais: a tradução utilizada foi realizada no inicío do sec. XIX (por Manoel de Figueiredo). Compreendo as possíveis dificuldades.
Já no respeita ao intervalo, não posso concordar de todo! Facilmente comparo Le Cid e o seu dramatismo cénito, com uma peça de piano e respectivos trechos pianíssimos, crescendos e fortíssimos que, quando dissociados, só fazem sentido pelas notas e ritmo e não TAMBÉM pela sua intensidade. Se Olivier tivesse separado esta peça em 2 metades, parte do seu drama dissipar-se-ia. Os actores eram fabulosos e invejo-lhes a capacidade de memória. John Arnold (Rodrigue) ou Irina Solano (Chimène) chegaram a indagar os seus infortúnios durante 5 min consecutivos. A acrescentar, sendo este um texto totalmente em verso, a liberdade para o improviso é bastante restrita. Mas eles estiveram bem, muito bem!
A sala garrett assistiu a uma peça BRILHANTE! ( mas, para minha tristeza aplaudiu menos do que devia) Espero que como estas venham muitas mais (para assim compensar a época tristinha do Dona Maria).
1 comentário:
Teatro Dona Maria II
baaaaah! BANDIDOS que ainda me devem quase 2000 euros
ok ok, sei que não tens culpa mas quando leio esse nome...
;) sorry!
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